Imóvel fechado é um peso para o bolso do proprietário
Depois de surpreender, sendo um dos setores que mais cresceu na pandemia, é hora de saber o que se pode esperar para o mercado imobiliário, no ano novo que está quase aí.
Após um crescimento de mais de 150% na venda de imóveis e na explosão do segmento de luxo, o Brasil mostrou que o período “em casa” fez com que a população sentisse a necessidade de promover melhorias no dia a dia.
As mudanças na residência foram sinônimo de ressignificação dos novos tempos, de mais qualidade de vida e também de readequação da rotina. O verde, o ar livre, o “respirar”, ganharam novos significados, e a vida passou a ter um outro valor para muitas famílias.
Os imóveis de luxo foram os campeões em venda, demonstrando um novo valor para a casa. O lar, que antes era lugar de passagem, passou a ser o lugar em que se passa mais tempo, para muitas pessoas. Isso fez com que o conforto e a busca por tornar cada vez mais aconchegante e agradável o ambiente, fossem prioridade.
Para o próximo ano, tudo indica que a pandemia irá ficando para trás. No entanto, esse amor resgatado pela casa, pelo conforto e por se ter mais vida onde se vive, deve permanecer. O investimento em imóveis seguirá sendo prioridade dos consumidores, porém alguns fatores vinculados a alta do setor de construção civil irão afetar o mercado.
Segundo o Presidente do Sinduscon de Caxias do Sul, Rodrigo Postiglione, a Serra Gaúcha vem em processo de se estabelecer enquanto setor, a alta em produtos importantes como o aço afetaram muito a região. No entanto, a tendência é estabilizar. Rodrigo garante que a perspectiva é de muitos lançamentos para o ano de 2022 e um mercado aquecido, o que se deve a agilidade na aprovação de projetos e uma maior aproximação com as empresas envolvidas na construção civil. “Precisamos que as empresas sigam atentas ao valor do metro quadrado, que determina o sucesso da obra, porque ninguém paga menos para não receber o imóvel”, ressalta. Ele alerta sobre a importância de se trabalhar com o lucro real na hora de projetar os negócios, e que todos os dias se têm novas oportunidades no setor imobiliário.
Já quando se trata do IPCA, as previsões são de rompimento da meta a ser perseguida pelo Banco Central (BC), pelo segundo ano consecutivo. A projeção foi divulgada no dia 06 de dezembro de 2021, pelo Relatório de Mercado Focus, e subiu de 5,00% para 5,02%, contra 5,00% do teto da meta do ano que vem. Foi o 20º aumento consecutivo. Há um mês, a previsão era de 4,63%. Para 2021, a mediana também seguiu sua escalada, passando de 10,15% para 10,18% – a 35ª alta seguida – e já supera em quase 5 pontos porcentuais a banda superior do objetivo inflacionário deste ano (5,25%). A estimativa era de 9,33% há quatro semanas.
Considerando as 98 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para o IPCA de 2021 seguiu em 10,19%. Para 2022, também foram feitas 98 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 5,15% para 5,01%.
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 9,5% em 2021, 4,1% em 2022 e 3,1% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 7,75% ao ano.
Para fazer os melhores negócios é sempre bom estar atento às notícias, contar com profissionais capacitados, e ter pessoas preparadas perto de você, que conheçam o mercado e guiem o processo.